Nos últimos dias certas pessoas têm demonstrado dificuldades para cumprir a quarentena como orientam as autoridades competentes. Isso, mesmo cientes de que o perigo invisível é iminente e em certas circunstâncias fatal.
O tema “quarentena” parece ter se tornado mecanismo abstrato de entreve político, na qual, governos federal, estaduais e municipais parecem não conversarem a mesma língua, enquanto, seus adeptos, no entanto, parecem seguir a risca o que é pertinente a fala dos políticos de suas preferências sem se preocuparem com quaisquer possíveis consequências.
Independente de pensamentos e discursos de políticos (se é a favor ou contra a reclusão social) eu não “pagaria para ver” o resultado final se levasse uma vida normal, cotidiana em pleno momento de avanço do coronavírus, visto que, as orientações das autoridades competentes e legais de saúde, têm suas bases oriundas de estudos e experimentos para chegarem a tal conclusão no que tange a eficácia da quarentena no combate ao vírus.
Minha análise não abrange a quem tem necessidades de executar seus afazeres durante o momento crítico. Refiro-me às pessoas que se flexibilizaram 100% e estão tranquilas e irresponsavelmente circulando e lotando as ruas, praças, praias, bares e outros ambientes de forma desnecessária.
No que se refere a questões similares a essas, já passou da hora de certos indivíduos amadurecerem, terem suas autonomias próprias e deixarem de ser guiados por ideias de outrem, posto que, nada melhor do que raciocinar e pensar por si próprio, logicamente de forma baseada, fundamentada, mas idealizando o que é melhor para si como sujeito individual, mas sempre visando o coletivo.
Em tempos de pandemia não deixemos de viver, mas vivamos com responsabilidade. Saúde e juízo a todos nós!