Não é novidade dizer que nos últimos dias temos vivido dias difíceis, não apenas na área da saúde, pois os problemas referentes à pandemia refletiram também nas demais extensões das sociedades espalhadas pelo mundo, principalmente no setor econômico.
Muitos perderam suas principais fontes de renda e têm “se desdobrado” da forma que podem para que suas famílias não venham sofrer passando certas “necessidades”, porém, para muitos, não tem sido o suficiente para sanar os gastos diários, semanais, quinzenais ou mensais.
Quando menciono o termo “necessidades”, não se trata apenas da falta de recursos para alimentação, quitação de contas, aluguel, etc., refiro-me também a termos de ordem psicológica, pois, se o indivíduo perde inesperadamente sua fonte de renda e não vê um horizonte que lhe dê suporte para extração de novos vencimentos, certamente esse sujeito terá certos abalos psicológicos.
E nós que temos e/ou estamos numa condição financeira e psicológica um pouco melhor, o que fazer solidariamente para ajudar a tirar um pouco do sofrimento de quem sofre com a falta de tais recursos?
Talvez não podemos contribuir com muito, mas com o pouco que ajudamos já é benéfico na soma em contribuição ao alívio da dor de quem precisa nesse momento crítico em que o mundo está passando.
O isolamento é social, mas não significa que devemos isolar as relações de forma virtual, principalmente com nossos vizinhos e amigos. Uma frase otimista, reflexiva e direcionada por telefone, Whatsapp ou demais redes sociais, pode ajudar psicologicamente a alguém que talvez você nem conheça.
Jesus disse que devemos “amar o nosso próximo como amamos a nós mesmos” (Mateus 22:39). Então sejamos sensíveis e tenhamos a empatia para nos colocar no lugar de pessoas necessitadas, desesperadas e que sofrem perdas, inclusive de entes queridos nesse momento em que o mundo todo angustia problemas universalizados gerados pela Covid 19.