Não é novidade dizer que nos últimos meses temos vivido dias catastróficos na saúde mundial. Isso vem gerando sérios danos a outras áreas sociais de forma a fazer parecer que o ano de 2020 terminou após o carnaval, pois dias depois da folia de fevereiro o mundo parou para viver uma reclusão social inesperada oriunda da necessidade da prevenção à nova doença viral, o Covid-19.
Invisível a olho nu, o temível vírus com seu tamanho microscópico tem tirado o sossego, saúde e a vida de muita gente no mundo e por aí vemos a fragilidade do ser humano diante de uma situação que deixa explícita a vulnerabilidade em que estamos condicionados.
Não importa a classe de inserção do sujeito, todos nós estamos inclusos numa estrutura humana frágil na qual obriga-nos a tomar os devidos cuidados para evitarmos o contágio. Logicamente, quanto menor a condição sócia econômica do indivíduo, mais propenso à contaminação ele estará devido certas adequações e/ou costumes de cunhos preventivos que deverão urgentemente ser mudados e nem sempre a estrutura financeira do cidadão permite que essa mudança seja de forma radical e imediata.
Mediante essa circunstância, percebe-se que nós seres humanos somos semelhantemente frágeis, não importando o grau de escolaridade, classe social, etnia, credo religioso, segmento político, etc., o que muda é a condição financeira e o nível do conhecimento que pode dar melhor direcionamento de prevenção e cuidados dos sujeitos, cujo, uns tem mais e outros menos.
Necessariamente precisamos nos cuidar, pois estamos todos no mesmo barco diante das nossas fragilidades em meio a essa pandemia que certamente já é um marco negativo no ano e na história da humanidade.