As eleições de 2020 estão cada dia mais próximas e com isso os prazos vão ficando apertados. Infelizmente desde as eleições de 2000, por qual motivo confesso que desconheço as mulheres não conseguem chegar as vias de fato e adquirir uma tão sonhada cadeira no Legislativo de Ibiraçu. O município hoje conta com 9557 eleitores e que lhe permite ter nove cadeiras disponíveis para serem pleiteadas. A grande curiosidade é que só tivemos uma candidata eleita, que foi na eleição de 2000, quando a Dra. Milte Helena Barbarioli venceu naquela ocasião.
É triste termos uma cidade com 4953 mulheres eleitoras, e não ter esse emponderamento feminino, não têm mulheres acreditando em mulheres e em sua força para que pudessem de fato haver várias representantes femininas no Legislativo municipal. O que acontece hoje é que as mulheres são usadas como massa de manobra pelos velhos e politiqueiros caciques políticos, para que essas venham preencher os 30% obrigatórios de candidatas no partido.
Numa cidade onde a quantidade de eleitoras supera o número de eleitores, deveríamos no mínimo ter metade ou mais dessas nove cadeiras disponíveis por mulheres que lutem por políticas voltadas pelo bem estar comum dessa classe tão forte e de nenhuma representatividade municipal em Ibiraçu. Esse ano terá uma eleição diferente, marcada pelo fim das coligações partidárias para proporcional, é hora das mulheres se unirem em um propósito por Ibiraçu, é hora de mostrarem que juntas, sim, podem ser mais fortes. Caso contrário, irão sempre continuar sendo usadas pelo preenchimento obrigatório das vagas femininas e nada mais além disso.
Precisamos de bons nomes nessa eleição de 2020. Correm rumores que teremos Ana Paula, presidente da ASCOMÇU e Professora Flávia pelo partido Cidadania 23 e Bete Malbar pelo PV para lutar pela sua classe e mostrar a força e empodeiramento feminino na política.
Que os deuses da política possam suscitar no coração dessas mulheres o desejo de fazer a diferença e lutar por uma Ibiraçu melhor. Que 2020 seja um ano diferente no legislativo, e sim tragam boas mudanças de conceitos nos eleitores e nos futuros legisladores.