Na escola aprendemos que o Brasil foi descoberto em 22 de abril, por Pedro Álvares Cabral e sua comitiva, no ano 1500, sendo posteriormente colonizado por Portugal.
Sendo direto, curto e grosso, metade de tal afirmação é inverdade, pois, quando esses portugueses chegaram ao Brasil, já existiam habitantes indígenas por aqui. Sendo assim, o Brasil já era um local descoberto.
De acordo com Catarina Dêmony (2024), “a colonização do Brasil foi o processo de chegada, invasão, ocupação e exploração do território brasileiro entre os séculos XVI e XIX”. Durante a colonização, os portugueses impuseram sua cultura, costumes, crenças e hábitos aos indígenas, chegando a usar a força e violência para aniquilar os resistentes que não abandonassem seus costumes próprios, aderindo as “novidades” européias impostas pelos portugueses.
Se formos adentrar na história, veremos que constantemente éramos saqueados pelos europeus que exploravam povos e terras indígenas, aderindo a mão de obra escrava, na exploração de recursos naturais, como o pau-brasil e o ouro.
Talvez você esteja se perguntando “por que estou contando parte da história que não nos ensinaram na escola”. Pois bem, trago esse relato para fundamentar a tese de que o Brasil já começou errado, desde o início, e, algo que começa de forma errada, dificilmente termina certo. Talvez isso responda “por que o Brasil, com todo esse tamanho, com toda essa riqueza (inclusive natural), tem um povo tão sofrido em sua maioria.
Sei que alguns países, inclusive das Américas, também começaram de maneira similar à nossa, mas ao longo do tempo se acertaram. A mudança de mentalidade dos governantes ajuda a responder isso. Gestões que realmente pensam no bem estar social dos compatriotas do seu país fazem toda a diferença.
Trazendo os fatos para os nossos dias, nos pleitos eleitorais, as “figurinhas” que aparecem, são sempre repetidas, e, se aparece algo novo bem intencionado, o povo mal acostumado, não se interessa em seu ler Plano de Governo, muito menos arrisca nessa novidade. Se o candidato X não deu certo agora, na próxima, e próxima, e na outra eleição é que vai dar?
Tenho muita coisa para falar, mas deixa para lá. Vamos continuar vivendo 2025 como se estivéssemos em 1500 e vida que segue.