Como sabemos, estamos em uma semana denominada de Semana Santa. Além da religiosidade carregada na data, há também o contexto cultural que é levado em consideração.
Muita gente, religiosa, não religiosa e/ou atéia, leva em conta apenas o contexto cultural e os feriados propostos pela data, não atendo ao contexto religioso. Tudo bem, não há mal nenhum nisso, até porque, todo mundo é livre para crer ou descrer, curtir ou não curtir aquilo que bem quer, porém, vale lembrar, que independentemente de credo religioso, é preciso respeitar a fé alheia, ou seja, a fé de quem atem a religiosidade da data.
Na tradição judaica, a Páscoa (no original hebraico, Phessha – פסחא) é comemorada até os dias atuais, em lembrança e comemoração à saída do povo hebreu do Egito, e, milênios depois, acontece, na mesma época do ano, o sofrimento, morte e ressurreição de Cristo.
O que quero dizer com o exposto acima, é que não adianta o sujeito preterir ignorantemente a data pascal da atualidade, respeitando apenas à cultura e desmerecendo o seu sentido, pois, assim como os judeus foram libertos das garras de faraó, da escravidão do Egito, hoje temos a oportunidade de sermos libertos também da escravidão da materialidade através da morte e ressurreição de Cristo, independentemente da exatidão de datas, pois, o que nos importa é que aconteceu.
Ademais, feliz Páscoa.