Sunday, 13 de April de 2025
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Polícia E agora?

Prefeito de Sorocaba é alvo de operação da Polícia Federal

Ação apura desvio de recursos públicos destinados à saúde

10/04/2025 08h37
Por: Redação O Diário Fonte: P.News
Prefeito Rodrigo Manga se lançou pré-candidato a presidência.
Prefeito Rodrigo Manga se lançou pré-candidato a presidência.

Conhecido por viralizar nas redes sociais com vídeos que mostram medidas adotadas em sua gestão, o prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga (Republicanos), é alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (10). De acordo com a CNN Brasil, os agentes cumprem mandados na casa do chefe do Executivo municipal.

A ação policial acontece cerca de uma semana após Manga anunciar que pretende ser candidato à Presidência da República na eleição de 2026 caso o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) dispute a reeleição em São Paulo e caso o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não seja o representante da direita.

De acordo com a PF, a operação deflagrada nesta quinta, batizada de Copia e Cola, tem como objetivo de desarticular uma organização criminosa voltada ao desvio de recursos públicos destinados à saúde. A apuração teria iniciado em 2022 após suspeitas de fraude na contratação de uma Organização Social (OS) para administrar serviços de saúde em Sorocaba.

Na apuração, os agentes também teriam identificado atos de lavagem de dinheiro, por meio de depósitos em espécie, pagamento de boletos e negociações imobiliárias.

Ao todo, mais de 100 policiais cumprem 28 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), nas cidades de Sorocaba, Araçoiaba da Serra, Votorantim, Itu, São Bernardo do Campo, São Paulo, Santo André, São Caetano do Sul, Santos, Socorro, Santa Cruz do Rio Pardo e Osasco, todas no estado de São Paulo, além de um mandado em Vitória da Conquista, na Bahia.

Na ação, o Judiciário também determinou o sequestro de bens e valores em um total de até R$ 20 milhões e a proibição da Organização Social (OS) investigada de contratar com o poder público. O grupo alvo da operação pode responder pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, ocultação de capitais (lavagem de dinheiro), peculato, contratação direta ilegal e frustração de licitação.

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