A prefeitura de Aracruz teve que admitir, mais uma vez a vereadora Adriana Guimarães (MDB), estava com a razão. É que durante o processo de votação do PL 008/2025 que criou novos 226 cargos na administração com um custo de R$ 18 milhões por ano, a vereadora apontava vários pontos que sustentavam sua decisão contrária a matéria.
Um dos principais, era a contradição com o decreto 47.874 do prefeito Dr. Coutinho (PP), publicado em 22 de janeiro, que cortava custos, dentre eles, transporte na área da saúde.
Com isso, a nova lei aprovada na última segunda feira (31), pode ser sancionada sem o conflito com a norma até então, vigente.
Segundo Adriana, na prática o prefeito mostrou que agiu impulsivamente quando lançou o decreto, se avaliar com profundidade a real necessidade do mesmo. Tanto que agora recua para conseguir avançar com o novo modelo.
"Falam em planejamento, onde está? Fica evidenciado que a administração está agindo apenas pensando politicamente, precisam ter mais responsabilidade com o dinheiro da população e do contribuinte."
Caso a nova lei fosse sancionada pelo prefeito antes da revogação dos artigos 1, 2 e 3 do decreto, Dr. Coutinho não estaria apenas sendo incoerente com uma norma administrativa criada pelo seu próprio governo, mas com a possibilidade de ser denunciado por improbidade administrativa.