A Prefeitura de Aracruz continua apostando na filosofia antiga do "pão e circo" para o povo. A estratégia criada na Roma antiga servia como distração para que a população não percebesse os tantos problemas que existiam e não se revoltasse contra o governo da época. A verdade é que, há algum tempo, a atual administração de Aracruz apostou nessa, ou em algo muito parecido. São festas e mais festas; algumas são tão mal organizadas que chegam a gerar transtorno à própria PMA, como o recente caso do pré-carnaval, onde uma banda trouxe a público, em plena luz do dia, cenas impróprias para aquele momento.
Em outros casos, a festa tem megaestrutura contratada e até parece uma festa grande, mas os próprios foliões ou festeiros reclamam de atrações bem razoáveis para a expectativa criada. Com isso, um público bem abaixo do esperado comparece.
Agora, após o anúncio de uma votação que vai acontecer na Câmara de Aracruz na próxima segunda-feira (31), de um projeto de lei enviado pela prefeitura que vai criar 226 novos cargos ao custo de aproximadamente R$ 18 milhões por ano, mais uma vez, aparentemente, a prefeitura de Aracruz tira um desses truques da manga. Na rede social, foi anunciada a Expo Aracruz; o problema é que a festa deverá acontecer só em agosto, e uma das evidências de que o anúncio foi feito apenas para distrair a população neste momento é que não há nenhuma atração confirmada para a festa ainda.
Com isso, fica evidente a estratégia. A votação será na Câmara de Aracruz às 18 horas.