Enquanto uns curtiam o feriadão de natal, vereadores eleitos e reeleitos estão em busca de consolidação de votos de seus pares para garantir a presidência de suas câmaras. Como noticiamos recentemente, existe uma movimentação de bastidores que está esquentando o clima na disputa pela presidência da Câmara de Aracruz em particular.
Enquanto o prefeito demonstra sua força postando foto e se reunindo com treze vereadores, quatro “titãs” estão de fora, e estão dando muito trabalho para Dr. Coutinho (PP), garantir a eleição de seu escolhido o vereador reeleito Jean Pedrini do seu partido. Paim e Adriana do MDB, Nena do PDT e a sobrinha do prefeito Etienne Coutinho do PSB, juntos estão construindo para o enfrentamento dia 1° de janeiro.
É natural essa movimentação neste período, afinal controlar o legislativo garante status e direcionamento das votações que irão ao plenário durante o ano, já que é prerrogativa do chefe do poder legislativo pautar as matérias a serem votadas, daí o interesse do prefeito em eleger alguém mais alinhado possível.
Outra verdade é que não necessariamente o outro bloco significaria oposição, apenas um movimento mais forte e com menos carimbo de puxadinho da prefeitura, essa seria a vantagem para o parlamento, já que trata-se de vereadores com alguma bagagem para sentar à mesa e tratar com a atual secretária de governo a filha do prefeito Jeesala Coutinho.
Ao saber da movimentação do bloco, Jeesala convocou mais uma reunião para essa sexta-feira com os vereadores para medir a temperatura. A questão é que o bloco que pretende lançar chapa, também está em campo e nos bastidores se encontrando com os parlamentares eleitos para discutir e conquistar os votos necessários para vencer Jean. “Tem gente que está lá (na foto), mas vai votar com a gente”. Afirma a fonte.
Se isso se confirmar, seria a segunda derrota do executivo na “briga” pelo controle da Câmara, da última vez, o nome escolhido pelo prefeito do então vereador, Carlito Candin, perdeu no plenário para o atual presidente Alexandre Manhães. Só que desta vez, Jeesala estaria mais atenta e cuidando de cada detalhe para tentar controlar os votos, mas poderá ocorrer alguma surpresa na hora da votação que promete ser quente. Faltam quatro dias e até dia 1° de janeiro certamente muita coisa ainda pode acontecer no decorrer deste processo.