Os extremos do Natal

Novamente, chegamos a dezembro, último mês do ano, e certamente, muita gente já está na expectativa das festas finais, como Natal, Réveillon, e em alguns municípios, as festas e feriados municipais ao logo do mês - como na Serra, por exemplo.

Como de conhecimento de todos, dezembro é o mês em que o mercado “bomba” na questão de movimentação e vendagem de seus produtos, principalmente os produtos do ramo considerado natalino, alimentício e os que trabalham com itens proponentes a presentes.

Dezembro é um mês diferente, de muitas cores, festas e alegrias, porém, nem tudo é mil maravilha, se observarmos à nossa volta, e vermos que milhões de brasileiros não tem o básico para fazerem minimamente uma única e simples alimentação diária. Quem dirá para ter uma mesa farta numa noite de Natal.

De acordo a ONU, “a fome atinge 8.4 milhões de brasileiros no país”. Dessa forma, é possível imaginar o Natal de milhões de pessoas no Brasil. Enquanto alguns terão mesas fartas, mais de 8 milhões de brasileiros terão a falta do que comer em suas mesas.

Como dezembro é um mês reflexivo, reflita nos extremos que remetem a condição de uns e a falta de condições de outros. Certamente, não podemos ajudar a todos, mas, se cada um de nós fizermos as nossas partes ajudando pelo menos uma pessoa carente, iremos mudar minimamente um dia de muita gente, pois, o extremo entre a riqueza e a pobreza é um abismo muito grande, tornando impossível a missão de liquidarmos 100% da fome dos brasileiros, mas, pelo menos nesse mês de dezembro, a gente consegue sim, colocar o sorriso no rosto de muita gente. Pense nisso, e ajude uma pessoa a ter uma Noite Feliz.