Há exatos 10 dias, tivemos a desonra de assistir uma das maiores vergonhas acontecida em um debate eleitoral na TV brasileira. Ainda está fresco na memória de muita gente, aquela cadeirada de José Luiz Datena, desferida em seu opositor, Pablo Marçal, ambos, postulantes ao cargo de prefeito da cidade de São Paulo.
A agressão do ultimo domingo, 22, parece “repeteco” da cadeirada sofrida por Marçal no domingo anterior, mudando apenas a vítima, o agressor e a ferramenta usada, dado que, dessa vez, o agressor usara diretamente o braço como objeto de agressão. Aos alheios de plantão, na noite do domingo que abriu essa semana, durante exibição do debate eleitoral com os mesmos candidatos à prefeitura de São Paulo, transmitida pelo canal Flow Podcast (YouTube), no momento em que Marçal fora expulso do debate por desacatar regras do evento, um de seus assessores, ao desentender com um membro da assessoria do atual prefeito e também candidato, Márcio Nunes, agredi-lhe com um soco no rosto.
Aonde é que vamos chegar com esse tipo violento de fazer política? Os palcos dos debates estão mais parecendo ringues de luta livre do que ambientes de discursos democráticos pertinentes à população.
Propostas que é bom, poucos ainda apresentam – pouquíssimos mesmo, e, bons exemplos, principalmente na política brasileira, a gente sabe que não inflama, mas, se essa moda de bate-bate se espalhar pelo país, daqui a pouco tempo o eleitor brasileiro nem vai mais precisar pagar TV fechada para assistir a uma luta, pois, os fights exibidos ao vivo nos debates, estão mais calorosos e acirrados que as lutas do canal Combate.