Com o crescimento tecnológico e a facilidade do acesso às mais recentes e notáveis tecnologias, a sociedade tem ficado cada vez mais robótica e “zumbitizada”.
Nos ônibus, ruas, praças, hospitais, escolas e demais ambientes de grandes aglomerações, diariamente vemos homens, mulheres, adolescentes e crianças de todas as idades, curvadas como o “F” do Facebook, fixados os olhares nas telinhas de seus respectivos aparelhos, como se aquilo fosse uma obrigatoriedade, mesmo que não tenha absolutamente nada importante a se fazer no celular.
Discorda de tal colocação? Talvez você ainda não tenha reparado, mas comece a observar em sua volta, num pequeno grupo de 8, 9 ou 10 pessoas, o percentual de sujeitos que vão estar com o celular nas mãos, adentradas no mundo virtual, como se aquele ambiente tivesse mais relevância que o mundo real.
Piorando essa situação, a maioria dessas pessoas acaba levando a coisa para um estado de dominação inverso, como se o aparelho celular é que fosse seu dono, seu dominante, exigindo que esse sujeito priorize os “afazeres virtuais”, passando seu mundo físico e legítimo para segundo plano. Isto é, ao invés dessas pessoas dominarem o celular, é o aparelho celular quem as dominam, fazendo desses cidadãos uma espécie de robôs humanos, quando na verdade, “robô” (máquina) é o telefone.
Ademais, pior que robôs, é quando elas se tornam zumbis tecnológicos, quando passam a não se importarem com demandas importantes de suas vidas diárias - como horários (alimentação, descanso etc.), e passam a ficar maior parte do dia vivendo no mundo virtual com seus Smartphones/iPhones nas mãos, curvadas como o ícone do Facebook.