Naciene Vicente, mais do mesmo em Ibiraçu

Uma espécie de terceiro turno, assim podemos definir a eleição de Ibiraçu para a prefeitura. Os dois postulantes já se enfrentaram nas urnas outras duas vezes. 2012 e 2016, nas duas deu Duda Zanotti (Podemos).  

Agora, Naciene Vicente (Progressistas), foi escalada mais uma vez para tentar o feito de sobrepor ao ex-prefeito que ficou quatro anos fora da cadeira e deixou boas lembranças como gestor municipal. 

É bom lembrar que a primeira derrota de Naciene para Duda aconteceu em um contexto onde sua reeleição era dada como certa, não foi o que aconteceu. 
A disputa entre Duda e Naciene é tida como uma das principais na região, e dos dois lados as forças políticas estão de olho no cenário. 
Da Vitória, deputado federal e presidente estadual do PP, mas é aliado histórico de Duda e já o apoiou em outras oportunidades, o que o fez até o momento "mergulhar" e não declarar apoio a candidatura de seu partido. 
Marcelo Santos (União) presidente da Assembleia Legislativa já declarou apoio a Duda, além do deputado Alcântaro Filho (Republicanos) que teve participação direta na composição da coligação. 
Janete de Sá (PSB), é outra aliada histórica de Duda e recentemente até fez provocações aos Vicente, quando disse publicamente que a eleição não vai ser definida por aqueles que pensam ser donos da cidade. 

Do outro lado Naciene tem apoio de Evair de Melo, federal do seu partido e principalmente de seu esposo o atual secretário de Estado Marcus Vicente.

Apesar da boa relação com o governo, não garantiu a Naciene a chancela de candidata do Palácio Anchieta, algo que era uma possibilidade, mas Duda também sempre teve uma boa relação com o governador Renato Casagrande (PSB).

Com isso, a melhor estratégia para Casagrande foi ficar de fora da disputa diretamente, já que seu partido está no palanque de Duda. 
Outro ponto negativo que pesa para Naciene, é a avaliação popular do atual prefeito Diego Krentz (PP), que foi a aposta de Marcus Vicente na última eleição, porém, desde polêmicas pessoais até uma administração que ficou "morna", tudo será colocado na balança pelo eleitor na hora de decidir seu voto.