Aberturas de grandes eventos esportivos, como, Olimpíadas, Copa do Mundo, Eurocopa, Copa América etc., tendem a surpreender o mundo de forma positiva, pela arte, simbolismo e criatividade dos envolvidos.
Com tantos temas relevantes, a atual edição das Olimpíadas (Paris 2024), resolveu chamar a atenção, para os cristãos, de forma negativa, pois, o que o diretor Thomas Jholly idealizou apenas como "uma representação de festa paga ligada aos deuses do Olimpo, os cristãos espalhados pelo mundo fizeram uma leitura da encenação como paródia de mal gosto da última ceia de Cristo, o que foi enxergado como total escárnio e zombaria da fé alheia. Ciente de que esses tipos de eventos esportivos têm regras e uma das regras é contrária a manifestação da fé dos atletas, concordo que houve desrespeito à fé cristã, dado que,
a parte citada é baseada na representação da Última Ceia. O brasileiro, surfista João Chianca, não pode competir com sua prancha, por levar na estampa a imagem do Cristo Redentor. Enquanto isso, fala-se em punição para a skatista, também brasileira, Rayssa Leal, pelo fato de, na comemoração por sua vitória
na competição, tê-la comemorado em libras, citando partes de um texto bíblico (Jesus é o caminho, a verdade e a vida).
Sei que existem regras, mas já na abertura do evento, zombaram da fé cristã. Ou seja, zombar da fé alheia, pode, manifestar essa fé é que não pode. As contas dessa regra não batem.
Ademais, parte dessa chacota fora produzida por pessoas de grupos LGBTQIA+ que tanto pedem respeito. Pedem respeito, mas desrespeitam a quem acham ter direito. É mais uma conta que não fecha.