Com o intuito de diminuir a taxa de pessoas fumantes no país, desde o ano 2011 foi proibida a propaganda/comercial de cigarros no Brasil. Essa proibição tem base na Lei nº 12.546/2011.
Perfeito, as autoridades custaram, mas entenderam que “a propaganda é a alma do negócio” para ambos os lados, tanto para o sucesso dos vendedores, como também para o desastre da vida dos consumidores.
Entre um dos graves problemas desenvolvidos pela ação de fumar, está o câncer de pulmão. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer – INCA, “o tabagismo também contribui para o desenvolvimento de outras enfermidades, tais como tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose, catarata, entre outras”.
Pois bem, 10 x 0 para a Lei 12.546/2011 que proíbe a circulação de propagandas publicitárias do cigarro... Mas, e a bebida alcoólica?
A bebida faz tão mal quanto o cigarro, porém, com grande agravo: além do consumidor (do álcool) se alto prejudicar, prejudica também a terceiros (muitas vezes de forma fatal), quando esse, de modo irresponsável, assume a direção de um volante, o que volta e meia a gente vê acontecer em grande escala no nosso estado e em todo o país.
Sei que existem restrições de propagandas de bebidas alcoólicas, porém, se ainda está causando mal, a “solução” não está em medidas restritivas, mas talvez na proibição total (divulgação comercial), como foi feito com a propaganda do cigarro. No que tange o embate “álcool x direção”, a solução está pautada no melhoramento e cumprimento rígido das leis. Mas quando isso vai acontecer? Você sabe? Nem eu.