Entra ano e sai ano, o discurso é sempre o mesmo com relação ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya: o Aedes aegypti. Pior que isso, entra ano e sai ano, os problemas se repetem. UPA’s e demais instituições de saúde lotadas de pessoas notificadas com sintomas da dengue, e a maioria delas, positivas para o vírus... E ainda pior, a dengue continua vitimando pessoas de maneira fatal, levando-as a óbito. Apenas esse ano, 6 pessoas já perderam suas vidas com a doença no estado do Espírito Santo.
Mas de quem é a culpa, do poder público ou do mosquito?” A culpa é simplesmente dos seres humanos que condicionam o mosquito a morar e perpetuar em seus respectivos ambientes ou próximos à eles, ofertando-lhe todo o conforto com muito desleixo, proporcionando água parada com todas as regalias, como se os mesmos fossem seus animais de estimação ou objeto de cultivo.
De acordo com a Agência Brasil, “Autoridades sanitárias confirmaram 363 mortes por dengue no Brasil em 2024. Há ainda 763 óbitos em investigação e que podem ter sido causados pela doença, totalizando 1.126 mortes confirmadas ou suspeitas até o momento”.
O que estamos esperando para mudarmos os nossos comportamentos? Ou mudamos ou correremos o risco de amanhã estarmos chorando a morte de um familiar ou amigo, ou, de nós mesmos estarmos dentro de um caixão. O problema é grave, é real e está aí diante dos nossos olhos, podendo atingir qualquer pessoa, inclusive eu e você.
O Aedes aegypti não é um animal de estimação e nem nosso amigo. Não cultive sua espécie, permitindo que ela perpetue e se alastre em sua casa, seu ambiente, ocasionando desgraças e mortes como tem acontecido diariamente em todo o Brasil.
Ademais, combate a dengue (ao mosquito) não é papel apenas do poder público, é dever meu e seu. Então, não dê poder ao inimigo. Vamos à luta!