No início do ano 2020, o mundo começou a conhecer, sentir e lamentar os impactos negativos na saúde pública com o aparecimento da Covid-19. A doença então, se espalhou pelo mundo, chegando rapidamente ao Brasil e trazendo seus estragos, vitimando de forma mortal, ao longo dos últimos 3 anos, mais de 700 mil pessoas no país.
Ainda em 2020, prestes a iniciar o carnaval daquele ano, a opinião popular opinava pelo cancelamento dos desfiles das escolas de samba nos estados que culturalmente produzem tal evento e os bloquinhos de rua espalhados pelo país.
Voltando à atualidade, volta e meia a gente ouve falar sobre novas cepas dessa doença que vão surgindo - uma mais potente que a outra, e, segundo alguns cientistas, a probabilidade de vivenciarmos um novo caos na saúde pública, é grande.
No próximo final de semana, o carnaval nacional estará de volta, e mais uma vez, como de praxe, trazendo os desfiles das escolas de samba e blocos de rua. Aliás, na capital capixaba, o desfile já aconteceu no último final de semana.
Retoricamente, pergunto: - não seria mais viável o cancelamento ou adiamento desses eventos carnavalescos, cujos, os eventos por si, aglomeram exageradamente pessoas do Brasil e do mundo? Isso, visando profilaticamente evitar qualquer surpresa indesejável.
No momento em que vivemos, temos outras prioridades, inclusive na saúde pública, como por exemplo, a dengue, que avança os índices abruptamente no país.
Queira Deus que não, mas dias após o carnaval, não me surpreenderá se os veículos de comunicação noticiarem retornos de problemas na saúde brasileira, como os próprios cientistas, previamente já vêm alertando a respeito de doenças, como por exemplo, o aumento da dengue e a desconhecida Doença X, que fora inclusive taxada como “doença 20 vezes mais letal que a Covid-19”, discutida no Fórum Econômico Mundial, junto à Organização Mundial de Saúde (OMS).