Não foi à toa que a vitória anunciada ontem de Lionel Messi na eleição de melhor jogador do mundo promovida pela Fifa provocou tanto constrangimento na comunidade internacional do futebol.
O camisa 10 do Inter Miami conquistou o troféu pela oitava vez na carreira apesar de ter tido no período que deveria ser analisado pelo colégio eleitoral seu pior desempenho dos últimos 14 anos.
Entre os dias 19 de dezembro de 2022 e 20 de agosto de 2023, datas estipuladas pela Fifa como recorte que seria considerado para análise de desempenho e distribuição de votos, Messi disputou 32 partidas oficiais por Paris Saint-Germain, Inter Miami e seleção argentina, marcou 24 gols e deu oito assistências.
Na prática, isso significa que, em média, ele participou ativamente (com finalização ou passe para algum companheiro marcar) de uma jogada que terminou com a bolas nas redes em cada partida.