Na última segunda feira, 20, foi comemorado o Dia da Consciência Negra, e até os dias de hoje, há quem discorde de sua aplicabilidade, “invalidando” tal comemoração, sob a tese de que o negro, democraticamente, já tem sua inserção de igual para igual na sociedade. Enquanto isso, muitos discordam até sem saber o conceito da data, do que vem a significar a Consciência Negra.
De acordo com a revista Brasil Escola, “A consciência negra é, basicamente, o orgulho da cor da pele negra. A ideia foi extraída dos movimentos sociais que lutam contra o racismo e pela igualdade racial”.
Até hoje, o negro encontra certas resistências em diversos espaços (inclusive sociais), apenas por sua cor. Isso vem de uma cultura escravista lá de trás, da época em que o afro era visto apenas como um objeto de trabalho, num período triste e criminoso em que pessoas negras não eram consideradas seres humanos pela sociedade preconceituosa, com direitos iguais a qualquer outra pessoa de tom de pele diferente - isto é, branca, ocasionando esse destrato social até a atualidade.
Ao mesmo tempo em que somos diferentes pelas nossas características (como tom de pele, por exemplo), somos todos iguais, dentro do contexto de que todos somos humanos. Então, que vivamos numa sociedade que respeite a vida do negro e do branco como sujeitos iguais, não apenas na teoria, mas também na prática, numa visão de mundo em que a cor da pele não seja um diferencial eliminatório, pois, quem ver o semelhante diferente e o inferioriza apenas por questões físicas e o discrimina por isso, a esse, falta uma cabeça que o capacite pensar com racionalidade, como um verdadeiro ser humano.