Quem tem faixa etária mínima de aproximadamente 30 anos, deve se identificar bem com o nosso bate papo de hoje.
Ao olhar para as mais recentes gerações, costumo recitar que “éramos felizes e não sabíamos”. Se fizermos determinadas comparações, chegaremos a essa conclusão, analisando as dificuldades que tínhamos no passado, e enfrentávamos com sucesso, sem reclamarmos dos atritos oriundos das barreiras impostas pelas tais dificuldades.
Não tínhamos computadores e/ou celulares, muito menos internet para pelo menos nos auxiliar (por exemplo, nas atividades escolares) como os estudantes de hoje tem. Mas, pergunta a 5 antigos ex-estudantes e 5 estudantes da atualidade, “qual é o resultado de 6 x 7?”, para responder sem o uso da teconologia. Qual quinteto será mais ágil nos acertos?
Na atualidade, o celular "substituiu” o verbo pensar, de forma a não deixar o homem, minimamente raciocinar certos conhecimentos, pois, “não há mais a necessidade” de, por exemplo, calcular na mente, já que o celular tem a calculadora e dará a resposta de tal operação, de forma automática.
E não é apenas na matemática que a tecnologica na palma da mão, ao mesmo tempo que ajuda, prejudica o sujeito. Hoje, não precisamos procurar a localização de determinado estado ou país em um mapa físico, pois, o Google tem a resposta detalhada. Seja língua portuguesa, inglesa, chinesa, hebraica, etc., também temos acesso facilitado à todas as línguas do mundo através de tradutores on-line. Ciências, biologia, física, química, história e demais conteúdos sapientes, “não precisamos mais pensar”, pesquisar, analisar como antes (em um livro físico, por exemplo), visto que, hoje, todos tem fácil acesso à internet e nela encontramos praticamente todas as respostas que buscamos.
Ao mesmo tempo que isso é bom, é também ruim. Isso por atrapalhar o sujeito a raciocinar respostas do que se busca, já que temos todas elas nas mãos.
Entretanto, assim como existe o dependente químico, existe também o dependente cibernético, virtual. Não acredita? Faça um teste. Se seu filho, adolescente e/ou jovem, vive tempo demais no celular e/ou computador, deixe-o sem esses aparelhos por pelo menos 24h e veja o que acontece. Depois você me diz...