As ações de um gestor público vão bem além das que as pessoas podem ver ou até mesmo acompanhar. O prefeito de Aracruz Dr. Coutinho (PP), acaba de fazer mais um daqueles movimentos silenciosos, mas que trazem grandes consequências para a vida da população. Ele pediu ao Tribunal de Justiça do ES a suspensão da Lei Municipal 4.231/2019 de autoria do então vereador Alcântaro Filho e coautoria do vereador Alexandre Manhães (Republicanos).
No final da tarde desta sexta-feira (02), a Câmara recebeu o documento que anunciava a entrada do pedido do prefeito Dr. Coutinho junto ao TJES, imediatamente o presidente da Câmara Manhães tratou de informar o agora deputado Alcântaro Filho, já que eles foram os autores da lei. Em um vídeo publicado nas redes eles questionaram as razões pelo qual estaria sendo feito tal movimento por parte da administração.
“Se o prefeito não quer proteger nossas crianças desta maldade, nós faremos...” Afirmou o deputado em parte de sua fala.
Manhães garante que já determinou que a procuradoria da Câmara dedique todo empenho na proteção e preservação do direito conquistado pelas crianças e famílias de Aracruz. Juntos eles irão usar de todo empenho para mobilizar a sociedade assim como fizeram da ocasião da aprovação da lei, lideranças religiosas, comunitárias e políticas, serão convidadas ao debate mais uma vez.
A pergunta que fica é: Porque tocar em um tema tão sensível e já aprovado, já sancionado e que protege nossas crianças, este prefeito está a trabalho do quê ou de quem? Questionou Alcântaro.
O documento pede suspensão imediata através de liminar da Lei infância sem pornografia e o julgamento para sua anulação.