Com apenas 25 dias, 2023 já é um ano que preocupa as autoridades de saúde capixaba. Para redimensionar o tamanho do problema, em apenas uma semana, somente nos primeiros sete dias do ano, segundo a Secretaria Estadual de Saúde do Espírito Santo – SESA, foram registrados 1.453 casos de dengue em terras capixabas, uma média superior a 207 casos diários.
Esse é um assunto antigo, repetitivo, porém, ainda há muita necessidade de repeti-lo, frisando uma chamada de atenção da população, quanto aos cuidados profiláticos, pois, não adianta apenas o poder público se preocupar com esse problema, visto que, na maioria dos casos, os criadouros do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, o Aedes aegypti, está dentro das nossas habitações – casas e/ou quintais.
Durante os últimos três anos, informações relacionadas a essas doenças, foram um pouco ocultadas pela mídia, devido às problematizações causadas pela pandemia da Covid-19, no entanto, a dengue, chikungunya e zika, nunca deixaram de existir.
O Aedes não é um animal de estimação, então, vamos ficar mais atentos às medidas de combates contra ele, pois, essa luta, ao mesmo tempo em que é coletiva, é também individual, visto que, se cada um fizer sua parte, com certeza diminuiremos drasticamente o alto índice de pessoas infectadas com dengue e as demais doenças transmitidas pelo mesmo mosquito.