Há quatro anos, momentos antes de sair o resultado da eleição presidencial 2018, que deu vitória ao atual presidente da república, escrevi a seguinte frase em uma das minhas redes sociais: “independente de quem vença as eleições, vamos torcer para que dê certo”.
Após a divulgação da apuração final daquela votação, recordo-me ter recebido diversas críticas de eleitores opositores ao presidente, na época eleito, acerca da minha postagem, algumas leves e outras mais pesadas.
Na condição de brasileiros, moradores do mesmo país, vivendo o mesmo patamar social, estávamos, e ainda estamos no mesmo avião, e só porque não gosto do piloto, não posso torcer para que o avião caia, pois cairemos e morreremos todos juntos – essa foi minha “defesa” (ignorada) na época.
A partir do próximo domingo, o quadro presidencial mudará, e por mais que eu não goste e/ou seja oposição ao presidente recém eleito, não posso torcer para que o país afunde em suas mãos, pois assim, estarei torcendo, não apenas contra ele, mas também contra mim mesmo.
O que o sujeito poderá e deverá fazer no papel de eleitor de oposição, será exercer seu direito como cidadão e cobrar do “piloto”, caso ele pilote esse avião chamado Brasil, na direção errada.