Não é novidade a afirmativa de que “o Brasil é o país da impunidade”, pois, tem-se deixado muito a desejar na questão que remete a impunidade para pessoas que cometem crimes no país, inclusive políticos sentenciados e julgados por corrupção.
E por falar em corrupção, o premiado da vez foi o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que recebeu um presentão de Natal na noite da última segunda feira, 19.
Como também não é novidade, durante seu mandato, Cabral saqueou cofres públicos, recebeu propinas para beneficiar empresários, foi preso na Operação Lava Jato em 2016, condenado em 23 das 35 ações penais, e após passar apenas 6 anos preso (dos mais de 400 que recebera no total de sua sentença), recebeu esse presentão de Natal, a liberdade, e agora passará a “pagar” pelos crimes cometidos contra o Estado, nada menos que em sua própria casa. Que maravilha, né, Cabral?
É por essa e outras que concordo com o dito popular de que “o Brasil não é pra amadores”, e como diz o meme, "se não tem as manhas, não entra não", pois presentões assim, são para poucos.
O crime nunca compensou, não compensa e nem nunca compensará, porém, parece que lá no STF, alguém discorda disso, pois, mandam soltar um corrupto saqueador de verba pública, dando a entender o contrário, pois ao invés de prenderem outros bandidos de colarinho, mandam soltar um que já estava preso.
Mandou mal, muito mal, STF. Enquanto isso, o contribuinte “pira”, e Cabral agradece.