A censura estabelecida a veículos de comunicação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tomou conta dos debates em diversos setores da sociedade.
Autoridades como o ex-ministro do STF Marco Aurélio Melo, figuras políticas no Congresso Nacional também já se manifestaram contra a medida que de certa forma estaria além de proibindo veículos de comunicação levar notícias com transparência aos cidadãos, favorecendo claramente um lado na disputa eleitoral para a presidência da república do próximo dia 30 de outubro.
O advogado e deputado estadual eleito Alcântaro Filho (Republicanos) publicou na tarde desta sexta-feira (21), um vídeo nas redes sociais onde protocolou um requerimento na 13ª Subseção da OAB/ES em Aracruz, no conteúdo ele cobrou uma posição da instituição na pessoa de seu presidente o Dr. José Carlos Risk. O agora deputado citou que as OABs de São Paulo e Rio Grande do Sul já se posicionaram em defesa da liberdade de expressão e de imprensa.
A censura
O canal de streaming de conteúdo digital Brasil Paralelo e mais recentemente a emissora de TV e Rádio Jovem Pan foram proibidos de exibirem conteúdos que trouxessem várias palavras que fizessem alguma associação do candidato à presidência da república Lula do PT a condenações judiciais, termos como "ex-presidiário", "descondenado", "ladrão", "corrupto" e "chefe de organização criminosa" foram proibidos de serem usados em matérias ou comentários de analistas.
Além da censura aos veículos de comunicação, o TSE também determinou que alguns programas eleitorais e inserções da campanha de Bolsonaro que tratava sobre os mesmo temas fossem proibidos de serem veiculados.