Durante a eleição do último domingo, 02, vimos muitas sujeiras espalhadas pelas ruas e demais espaços públicos, principalmente em locais adjacentes a colégios de votação. Claro, estou falando da sujeira gerada por descartes irregulares de santinhos, colinhas, adesivos e cartazes de candidatos, resultado da grande falta de educação do povo (não generalizado).
O primeiro grande erro dessa questão está ligado à “boca de urna”, o que já é crime eleitoral. Essa prática criminosa é a grande responsável pela geração desse lixo descartado irregularmente, visto que, lugar de lixo, é na lixeira.
Há uma péssima e errônea cultura impregnada em sujeitos incivilizados, de que, o descarte de lixos em ruas e demais locais públicos, ajuda a manutenção do serviço de quem trabalha com a coleta do lixo, como os garis, porém, esse pensamento retrógrado é um erro grosseiro, visto que, a atribuição do servidor da limpeza pública, não é recolher lixos descartados irregularmente pela falta de educação humana, e sim, recolher o lixo produzido ou trago pela natureza, salvo alguns deslizes humanos que casualmente podem acontecer, dado que, o ser humano tem cabeça pensante e é capaz de discernir o que é certo e errado, inclusive no que tange o descarte de lixos produzidos por si próprio.
Finalizando, outro ponto que eu gostaria de tocar, talvez seja o mais revoltante. Todo esse material que fora transformado em lixo, foi pago com verba pública, isto é, a grande maioria foi pago com os R$ 4,9 bilhões do Fundão Eleitoral. Baseado nisso, questiono: Em pleno século XXI, numa era praticamente 100% virtual, há necessidade de gastar dinheiro público com material de campanha impresso, já que a capacidade de alcance do material virtual é muito maior que o impresso, levando em conta que hoje em dia todo mundo tem acesso? Não tem explicação, mas talvez queiram a manutenção da sujeira física para servir de reflexo da sujeira abstrata que muitos fazem, antes e depois de eleitos.