Acompanhado algumas entrevistas e programas de propaganda eleitoral gratuita na televisão por alguns estados brasileiros, tenho observado grande deficiência no conhecimento teórico de diversos candidatos às vagas de deputados estaduais, federais e até ao governo de alguns estados.
Candidatos que falam coisa com coisa, outros que não sabem sequer responder uma simples pergunta de um eleitor, fazem-me acreditar que o despreparo é grande.
Os cargos políticos (vereador, prefeito, deputados, etc.), são cargos públicos, assim como os cargos dos demais servidores, com uma diferença: são laborações eletivas, e não efetivas, celetistas ou contrato, como as dos demais servidores (fixos).
Quando um sujeito presta concurso público, por exemplo, para professor de alguma disciplina, fazendo a prova, ao alcançar o objetivo (classificação) e ser chamado para ocupar a vaga, um dos principais documentos pedidos, é o diploma, certificando que aquela pessoa realmente está licenciada e preparada para ocupar aquele cargo. Caso não apresente, perderá a vaga. Baseado nisto, por que para ocupar uma vaga nos cargos públicos eletivos, antes ou após as eleições, o sujeito não precisa desse importante requisito que comprova seu conhecimento teórico na política?
De acordo com TRE-MS, além da maioridade, “Para poder investir candidatura a pessoa precisa ter nacionalidade brasileira ou ser naturalizado; estar em pleno exercício dos direitos políticos; estar alistado na Justiça Eleitoral; ter domicílio eleitoral na circunscrição há pelo menos um ano antes do pleito e ser filiado a um partido político também há pelo menos um ano antes da eleição”.
Talvez isso responda certas interrogações desfavoráveis ao povo, já que são eles que fazem os projetos, aprovam e desaprovam. Para manutenção disso, quanto mais analfabetos políticos na política, melhor para eles.