As noites da semana passada foram marcadas pelas primeiras entrevistas dos candidatos à presidência da república nas eleições 2022, no Jornal Nacional, da Rede Globo de televisão.
Na segunda feira, 22, o entrevistado foi Jair Bolsonaro (PL); na terça, 23, Ciro Gomes (PDT); quinta feira, 25, foi a vez de Lula (PT); e fechando a semana de entrevistas, Simone Tebet (MDB), na sexta feira, 26.
Analisando o nível das entrevistas, cheguei a seguinte conclusão: as mesmas deixaram a desejar, pois os eleitores esperavam mais, nem tanto dos candidatos, que responderam as questões perguntadas, mas sim, da qualidade das perguntas que os apresentadores Willian Bonner e Renata Vasconcellos lhes perguntavam.
Esperávamos por questões mais inteligentes, pertinentes ao que o eleitor quer e precisa saber, como, propostas, planos de governo, etc., porém, o foco maior, parecia envolver os interesses da emissora entrevistadora, a Rede Globo, e não do povo.
Como uma espécie de introdução, ficou explícito, como o canal dos Marinhos conduzirá “sua” campanha eleitoral, não conforme os anseios de uma população, mas sim, manipulando o povo conforme seu próprio interesse.