Provavelmente, todo mundo já ouviu alguma vez, a narrativa de que “o cachorro é o melhor amigo do homem”. Isso se deve à relação de lealdade e amizade desse animal com o ser humano, seu dono.
Mas, será que isso tem sido recíproco? Ou seja, o homem, tem sido também um bom amigo do animal?
O histórico de abandonos e outros tipos de maus tratos a cães e gatos, infelizmente tem trago à tona uma realidade aquém das expectativas de uma resposta positiva à essa pergunta, pois, ainda existe uma infeliz e ignorante (in)cultura popular, oriunda da falta de compromisso e educação implantada em muitas cabeças, na qual, induz o ser humano ao pensamento de que o animal é descartável, ou seja, envelheceu, deu gastos e trabalho e/ou ficou doente, descarta-se, sem pensar duas vezes. Isso quando não espancam e matam, e ainda jogam a responsabilidade para cima do poder público.
É sensato, antes de uma pessoa adquirir um animal, fazer autoanálise de sua situação, inclusive financeira, para ver se o bicho se encaixará em seu planejamento, visto que, esse animal trará gastos com alimentação, saúde, etc., e também irá requerer tempo e atenção de seu responsável. Então, se o mesmo não se encaixar em seu orçamento e programação social, não o tenha para não levar futuros sofrimentos ao bicho e dor de cabeça a você, como responsável pelo pet.
Atualmente, a Lei 14.064/20 protege o animal em situação de maus tratos, aumentando a pena imposta ao agressor, já prevista no artigo 32, da Lei 9.605/98. Então, se for adquirir a posse de um animal, pense, adquira-a, seja e faça seu pet feliz, tendo os devidos cuidados e uma verdadeira posse responsável.