Ultimamente, as idas da maioria dos brasileiros aos supermercados, estão cada vez mais assustadoras. Os sujeitos saem para fazer suas compras e voltam com a sensação de que foram a uma sessão de cinema assistirem a um bom filme de suspense e terror, e não a seções de supermercados.
Com os preços cada vez mais altos, o consumidor brasileiro não tem para onde fugir, pois precisa comer e beber.
Se comparado os produtos de supermercado a quaisquer outros, nitidamente, os supermercados - reajustando centavo por centavo e até real por real quase que diariamente -, entram como um bicho papão do/no orçamento do povo - ao lado do gás de cozinha (GLP) e combustível.
Por exemplo, uma roupa, por mais cara que seja, o consumidor a usa por meses, e até anos, dependendo da qualidade da peça e/ou do cuidado do seu comprador. Ou seja, compramos uma peça de roupa e a usamos por um bom tempo, enquanto, os produtos de supermercados, todos os meses são comprados pelas mesmas pessoas, e a maioria das vezes com os preços reajustados, se comprados fora dos curtos períodos de “promoções” que alguns desses estabelecimentos oferecem.
Para ser sincero, acredito que o terror nas prateleiras continuará. Não acredito em redenção diminutiva de preços a ponto de colocarem a inflação nos supermercados mais ou menos no mesmo percentual em que estava a uns dois, três anos. Logo, não espero que um dia eu saia de um supermercado rindo como se estivesse visto um filme de comédia ou apaixonado (pelos preços), como num filme de romance.