Em mais uma noite que ficará para a história da Câmara de Aracruz, que não anda muito bem avaliada na opinião pública, ontem na sessão ordinária pós feriado, os parlamentares votaram e aprovaram, apesar de muitos protestos durante a dia nas redes sociais, ou mesmo em plenário por pessoas que acompanharam a sessão com cartazes de protestos e contestando o benefício aos vereadores. Foi aprovado por maioria dos votos o Ticket Alimentação para os vereadores, o benefício até então era restrito aos servidores.
O valor do benefício será de R$ 692,50 (seiscentos e noventa e dois reais e cinquenta centavos), com reajuste previsto para todo mês de maio conforme descrito no projeto apresentado em plenário.
A reclamação dos contrários ao novo benefício aos vereadores de Aracruz é de que o Ticket Alimentação só deve ser concedido a trabalhadores que tem uma rotina estabelecida de trabalho, e por tanto, o valor para alimentação não se aplicaria aos parlamentares que nem mesmo tem necessidade de registro de ponto ou obrigatoriedade de comparecimento ou carga horária a ser cumprida diariamente.
Mudança de ideia
Dos dezessete vereadores da Câmara Municipal de Aracruz seis não votaram a favor do benefício, o problema é que eles também assinaram o projeto que daria o Ticket Alimentação, mas durante a sessão com a plateia cheia e fazendo pressão, recuaram da decisão e votaram contra o recebimento. São eles:
Paim (Republicanos)
Roberto Rangel (Podemos)
Vilson Jaguareté (PT)
Etienne Coutinho (Cidadania)
Tião Cornélio (Republicanos)
Léo Pereira (União Brasil)
Votaram pela aprovação do Ticket Alimentação
Adriana Guimarães (Republicanos)
Alexandre Manhães (Republicanos)
André Carlesso (PP)
Artêmio Rossoni (PSB)
Bibi Rossato (União Brasil)
Carlinhos Mathias (Agir 36)
Carlito Candin (Solidariedade)
Cecéu do Morobá (Agir 36)
Jean Pedrini (Cidadania)
Lula (DC) não votou pois presidente só vota se houver empate, mas liderou o movimento.
Marcelo Nena (PSD)
Atualização
A assessoria do vereador Roberto Rangel entrou em contato com nossa reportagem e informou que o parlamentar pediu a retirada de sua assinatura antes mesmo da sessão, já que não teve segurança jurídica para manter apoio ao projeto.