A Taxa de Lixo enviada pela prefeitura de Aracruz aos contribuintes se tornou uma verdadeira dor de cabeça para a administração. Surgem críticas e reclamações de todos os lados, inclusive dos aliados como a base do prefeito na Câmara.
O questionamento não se dá única e exclusivamente pelo fato da cobrança, já que a mesma atende o cumprimento de uma Lei Federal, a questão são os valores e a fórmula adotada pela administração para repassar aos contribuintes o valor das despesas com o contrato da S.A Ambiental.
De acordo com a base de cálculos estabelecido o valor do contrato teria sido dividido entre os imóveis cadastrados e que hoje pagam o IPTU, ou seja, na visão de várias pessoas e especialistas a conta não é justa, já que há no município muito mais famílias do que as cadastradas na planilha da PMA que estaria desatualizada.
Em outras cidades para evitar a perda de arrecadação e dividir melhor a despesa, está sendo feito à base de cálculos em cima das contas de água e esgoto, ou seja, todo imóvel normalmente gerador de resíduos (lixo) tem uma conta de água, seria mais justo usar essa regra como base para o cálculo, afirmou um advogado a nossa reportagem.
Após a reunião que decidiu pelo novo prazo e prorrogação do pagamento da Taxa do Lixo, a prefeitura informou que vai usar este período para fazer estudos e atualizar seu banco de dados de contribuintes para traçar a melhor estratégia de pagamento. Ainda segundo o comunicado o pagamento do IPTU não será alterado e as datas programadas prevalecem.