Com o fechamento da janela partidária o cenário para as eleições de outubro começa a ficar mais claro, aos poucos as informações começam a circular no meio e algumas surpresas já aparecem.
O PP de Marcus Vicente aliado de primeira linha do governador Renato Casagrande (PSB) que vai tentar sua reeleição, até ontem tinha duas possibilidades para firmar a aliança no palanque do socialista, a primeira proposta é a indicação do nome de um vice para a chapa ao lado do governador, a outra seria a indicação do nome que disputaria a vaga de senador com o apoio do governo.
A saída do ex-juiz Sérgio Moro do Podemos abriu caminho para a consolidação e aproximação do partido ao sonho do então secretário de governo e pré-candidato a deputado federal Gilson Daniel, que sempre declarou a preferência por apoiar Casagrande.
O problema é que o Podemos chegou ocupando o espaço que o Progressistas (PP), estava cobiçando. Com isso, o discurso usado para convencer tantos correligionários a se filiarem ao PP que era justamente muito espaço, pode ter acabado. Agora com o partido inflado de bons quadros, não há espaço para tantos nomes a disputa de federal, inclusive coloca em risco o próprio presidente da sigla no ES Marcus Vicente.
A informação é de que resta ao PP brigar pela vaga de vice caso queira acomodar seus nomes recém chegados sem maiores complicações, mas para isso vai precisar disputar o espaço com o Partido dos Trabalhadores (PT), que não abre mão da vice em hipótese alguma e já conta com isso, até pela aliança nacional que vem sendo construída pelas executivas em Brasília. Caso contrário, o PT poderá lançar candidatura ao governo como já ensaiado com o senador Fabiano Contarato o que seria um desastre, já que dividiria os votos do mesmo eleitorado em terras capixabas.