Um dos assuntos debatidos nos últimos dias, gira em torno do filme nacional “Como se tornar o pior aluno da escola” - 2017, baseado no livro de Danilo Gentili.
Para quem não viu o longa, “trata-se de um estudante pré adolescente que ao encontrar uma espécie de diário no banheiro da escola, tenta instaurar o caos dentro da instituição”. Mas, o X da questão crítica, vai muito além desse pequeno resumo. O filme tem uma dose de apologia à pedofilia. Em certa cena, por exemplo, o professor – estrelado por Fabio Porchat, propõe a dois estudantes pré adolescentes a masturbá-lo, simulando abrir o zíper de sua calça em frente às duas crianças.
Muitos se manifestam contra, e outros a favor da obra exibida na Netflix. Há pessoas, e até mídias, deduzindo que os sujeitos de opinião contrária ao filme, manifestam-se dessa forma por suas ideologias ligadas a política e/ou religião.
Acredito que as maiores questões que encabeçam as críticas adversas, não são de cunhos políticos e nem religiosos, e sim, familiares e cíveis, já que pedofilia é um crime, e tem que ser repreendido e punido com o rigor da justiça, e não transformado em humor e exaltado, mas para alegria das pessoas contrárias ao vídeo, o Ministério da Justiça e Segurança Pública também se posicionou contra, determinando que a plataforma retire o vídeo do ar.