Mudanças de atitudes geram mudanças de comportamento

Toda mudança começa a partir de uma ou mais tomadas de atitudes inerentes a proposta que tende a ser mudada ou até mesmo em relação a projetos que tendem a ser propositalmente iniciados.

Não adianta apenas mentalizar, sonhar e projetar, se não tem a atitude de tirar esse projeto teórico do papel para colocá-lo em prática.

Geralmente nos Reveillons, muitas pessoas mentalizam diversas mudanças para o ano seguinte, porém, as buscam apenas em afazeres oriundos de crenças, superstições, rituais e simpatias, como, virar o ano vestidas de roupas de determinadas cores, buscando ter paz, prosperidade, sucesso, bons relacionamentos e assim por diante, conforme a significância proposta por cada cor.

Não recrimino tais crenças advindas do senso comum, porém, nada adiantará se o sujeito não tomar as devidas atitudes práticas que permitam que as desejadas mudanças aconteçam. Nada acontece sem o prévio esforço, organização e planejamento. Sentar, pensar, auto-organizar, calcular e planejar, podem ser ações determinadoras para um futuro saudável em algumas ou até mesmo em todas as áreas sociais da vida do indivíduo.

O sujeito que se posiciona conforme a tomada de certa atitude prática na questão de mudanças relacionadas a algo adverso em sua vida social, geralmente consegue cumprir suas metas na medida em que ele próprio usufrui dos benefícios que essa provável mudança trará ao longo do tempo planejado; e se porventura assim não proceder, ao perceber que algo não está indo de acordo com o planejado, valerá a pena suscitar uma reflexão em cima da mudança e do planejamento, pois podem estar conflitando-as em alguma parte do processo.

Mudanças de atitudes geram mudanças de comportamento. Ações que figuram costumes agressivos, importunos, indelicados ou imorais, entre outras várias conhecidas como “falta de educação” (jogar lixo fora de lixeiras, fazer uso de certas expressões e palavreados em locais e momentos indevidos, ausência de cordialidade, etc.), são comportamentos inadequados que fazem parte de uma cultura arcaica, antiquada, que em certos casos, partem de uma origem cultural genealógica passada de geração para geração, ou por inúmeras outras influências. Essa realidade impregnada, somente mudará com o trabalho educacional na classificação teórica, que fará com que o sujeito reflita o seu comportamento, e o mude pelo poder de sua atitude reflexiva comportamental, provocado pelo parâmetro comparativo, no que tange o ponto central de sua reflexão. A partir daí, esse indivíduo começará a provocar perguntas retóricas que o levará a estimular expectativas sobre o certo e o errado. Dar-se-á então as respostas atitudinais e tendo o conhecimento fundamentado como base, caberá agora ao sujeito, a decisão de colocá-las em prática ou não. Ou seja, dependerá apenas da prática da sua atitude pensada e refletida em cima daquele comportamento que outrora fazia parte do que antes era-lhe comum.

Mudanças de atitudes apenas terão validade se saírem do pensamento, isto é, se saírem da teoria para a prática, pois desta forma, com certeza a mesma provocará no sujeito a mudança do comportamento antigo para o comportamento novo e esperado.