Nas últimas décadas, a qualidade da música brasileira parece ter caído de maneira considerável no que diz respeito, principalmente à letra, reflexão e harmonização. Mesmo assim, percebemos que a maioria delas tem feito seus sucessos naturalmente, mesmo que, algumas, de forma meteórica.
Sujeitos do público mais jovem, pertencentes a mais recente geração, são os maiores consumidores desses produtos ofertados via rádio, programas de televisão e internet, e quando deparam com músicas mais antigas, cheias de essência reflexiva e harmonia, muitos, as consideram ultrapassadas, coisa arcaica.
Entre as modernas, existem músicas com letras degradantes, carregadas de apologias, por exemplo, a imoralidade (drogas, violência, sexo, etc.), e mesmo assim, são exaltadas e repetidas diariamente, cantadas por seu público.
E isso não se restringe apenas a músicas denominadas seculares. As canções do ramo gospel também têm sofrido muitas mudanças harmônicas e literárias e com boa aceitação no meio cristão. Uma série de repetições, usando letras, que se analisadas profundamente, não tem nada a ver com o verdadeiro intuito da musica gospel - a adoração a Deus.
Por fim, essa brusca alteração musical, somente deu certo devido à aceitação de seus consumidores, já que a maioria dos artistas, ídolos dessa geração, parecem estar mais interessados em suas próprias famas e na vendagem de seus produtos do que na promoção de reflexões e contribuição efetiva para a cultura.