Moradores de Ibiraçu se revoltam com decisão da prefeitura de fechar escola

O ano letivo na educação de Ibiraçu mal começou e já surge o primeiro problema da gestão a ser sanado. A decisão de fechar o CEI Cachinhos de Ouro no bairro Aricanga que atende as crianças da comunidade e entorno como o bairro Elias Bragato, gerou grande revolta na população.

A princípio a decisão da prefeitura teria sido tomada em virtude da possibilidade de contaminação das crianças com a covid-19 e completa falta de estrutura do local onde sempre funcionou a escola, porém, os moradores discordam da decisão e não aceitam mais o ensino remoto, como deixou claro em um vídeo Juliana Madeira presidente da Associação de Moradores do bairro Elias Bragato.

Segundo a denúncia dos pais de alunos, há falta de funcionários para atender as necessidades das crianças e superlotação no local, quando existe uma nova unidade escolar praticamente pronta que não foi entregue a população por descaso da administração atual. É o que afirmam vários moradores indignados com a situação.  

Os moradores reclamam da falta de diálogo da prefeitura com a população e alegam que a decisão foi tomada à revelia sem ao menos a participação do Conselho Escolar.

Já na manhã de hoje, os moradores formaram uma comissão e foram até a prefeitura de Ibiraçu onde foram recebidos pela prefeita em exercício Soninha (PP), e a subsecretária de educação do município além da direção da escola.

Segundo Juliana, a dificuldade da prefeitura em atender a demanda é tão grande, que neste fim de semana a população fará um mutirão para adequar as condições do antigo prédio onde funciona a escola Cachinhos de Ouro para que as crianças não fiquem sem local para estudar, isso até a entrega da nova unidade escolar.  

A entrega da nova escola que receberá os alunos da localidade com mais comodidade e conforto e já deveria estar pronta, será em 22 de março, foi o que ficou acertado entre a prefeitura e a comissão, informou Juliana.

Quanto a falta de pessoal e completo descaso com a educação das crianças, tentamos ouvir a versão da prefeitura de Ibiraçu para os fatos, mas não tivemos retorno até o fechamento desta reportagem.