A reestruturação produtiva industrial Ibiraçuense: um olhar para as ações do poder público sobre o território e as políticas fiscais e ambientais no município

Somos uma cidade marcada pelo fantasma do pessimismo industrial. Está impregnada no drive dos cidadãos, que somos um "solo impuro" quando falamos de atividades industriais nas dependências da cidade. O que na verdade é uma grande mentira! Se tratando de indústrias, somos muito privilegiado nesse ponto, levando em consideração a localização geográfica de Ibiraçu,  já estamos um passo a frente.

Temos uma malha ferroviária que nos permite escoar produtos para os portos do Espírito Santo, somos beneficiados pelo transporte rodoviário pelo fato da BR101 cortar um grande trecho da cidade e por essa extensão ter grande terrenos para a localização da sede dessas empresas em solo ibiraçuense. Mas então qual o motivo de isso não acontecer? Acredito que a grande questão é que precisam ser criadas políticas de facilidade para que os grandes empresários pudessem ousar investir aqui.

Temos que tirar a mentalidade de cidade pequena, temos que ter uma carga tributária satisfatória que permita ser instalada novas empresas, precisamos entender que mais vale ganhar na quantidade, do que pelo valor de tributação. 

Se fôssemos citar uma grande empresa, diríamos uma ou duas, o que é vergonhoso para uma potência como realmente somos.

Não basta também somente ter políticas quer permitem grandes empresários sentirem conforto quanto as contribuições impostas que serão pagas, mas também intensificar nas políticas ambientais.

Porque não basta apenas termos o local para a construção, não basta ter uma carga tributária satisfatória, se não houver em consonância medidas sustentáveis para realização de suas atividades. De onde serão captados os recursos hídricos, se hoje quase que se tem uma escassez município. Quanto a energia,  temos que parabenizar a parceria entre o Sicoob e a Copeavi pela implantação do sistema de energia solar que irá atender toda a demanda das atividades.

Sem medidas como essa que precisam ser tomadas e criadas. Por isso reforço, precisamos tirar essa visão retrógrada de que somos um terreno infértil para o ramo industrial. É trabalho de "formiguinha" mesmo, mas temos que começar hoje para que num futuro próximo nossas próximas gerações possam gozar de empregos em larga escala e dignos para todos os ibiraçuenses.