O mês de outubro é conhecido como “Outubro Rosa”, fazendo alusão anual à conscientização preventiva ao câncer de mama, proporcionando maiores acessos aos serviços de diagnósticos e tratamento da doença, culminando assim, na redução do número de óbitos de mulheres vítimas desse câncer.
Com foco profilático, as campanhas chamam a atenção das mulheres para a promoção do conhecimento da doença, visto que, quanto antes o possível diagnóstico, maiores sucessos terão as pacientes nos respectivos tratamentos.
Que a campanha tem eficácia no sentido de conscientização, de certa forma tem, porém, de acordo com Mariane Mansuido (2020), “As mulheres, o público-alvo da campanha Outubro Rosa, enfrentam inúmeros problemas sociais, que foram ampliados durante a pandemia: sobrecarga de afazeres domésticos, vulnerabilidade social e econômica e maior exposição à violência doméstica, fatores que escancaram a desigualdade de gênero no país e que interferem em qualquer rotina de cuidado com a saúde.”
Se a maioria das mulheres brasileiras pertence às classes sociais que estão inseridas vulneravelmente a essas condições, há uma urgente necessidade de um trabalho eficaz, referente a diminuição dessas problemáticas para labutar em anexo à campanha Outubro Rosa, pois, dessa forma, a campanha será mais eficiente no que se refere a maioria, e atenderá todas as camadas sociais do público feminino, de forma igualitária.