Nos últimos dias um debate sobre segurança pública tem aumentado em todos os lugares, mas a prefeitura de Aracruz preferiu “romper” dois contratos com a 7LAN COMÉRCIO E SERVIÇO EIRELI e VITÓRIA TELECOM, que eram responsáveis por instalar e manter funcionando 40 câmeras em diversos pontos de Aracruz.
Há denúncia de que toda essa movimentação foi proposital para a retirada da atual empresa, já que se trata de dois contratos de valor importante de aproximadamente R$ 1 milhão por ano, e a colocação de uma empresa aliada da gestão, que inclusive já esteve na prefeitura com esse mesmo grupo.
Com a aproximação do fim de ano e festejos de verão, a população ficaria descoberta, justo no período mais crítico de furtos, roubos, e outros crimes.
Questionamos sobre a possibilidade de um contrato emergencial, o que deixaria muito evidente uma manobra, mas quanto a este ponto, a prefeitura descartou tal possibilidade, afirmando que foram encontradas irregularidades no cumprimento dos contratos que estavam em vigor com as empresas 7LAN COMÉRCIO E SERVIÇO EIRELI e VITÓRIA TELECOM. Sobre a cobertura, a PMA disse que irá abrir um novo processo licitatório em até 10 dias para nova contratação. Informou também que o município possui algumas câmeras do Programa Olho Digital em funcionamento, segundo apuramos, são 12 câmeras deste programa, mas apenas algumas estariam funcionando.
O outro lado
Segundo apuramos a Empresa o contrato não foi rompido, apenas não renovado. Segundo informação todas as irregularidades apontadas pela PMA não prosperaram e foram respondidas e acatadas inclusive pela administração, o que tornou a situação muito estranha.
Outro ponto importante, é que todos os equipamentos utilizados em comodato (menos o software), por força de contrato, passariam a ser de propriedade da prefeitura agora em Setembro, o que permitiria o município ficar com as 40 câmeras e mais os equipamentos de retaguarda, mas curiosamente a PMA decide finalizar dias antes de ter este benefício.
“Se ler o último relatório deles verás que não há qualquer irregularidade, apenas procuraram algum problema para cancelar o nosso contrato” afirma uma fonte.
A empresa ficou cinco meses sem receber e hoje existe uma dívida em aberto de R$ 430 mil reais para a prefeitura pagar, e segundo a mesma fonte a empresa espera receber sem precisar acionar a justiça.