Uma sessão que começou bem tranquila, mas que acabou bem diferente, assim podemos definir o ocorrido na plenário da Casa de leis aracruzense nesta segunda. Com quase 3 horas de sessão ao ser colocado em votação o Projeto de Lei da Lei Orgânica Municipal que trata sobre adequação na aposentadoria dos servidores. O Vereador Vilson Jaguareté (PT), deu sinal de que não está tão alinhado assim com os interesses do prefeito e pediu vistas ao parecer da constitucionalidade da vereadora Adriana Guimarães (Republicanos), que com sua fala defendeu a constitucionalidade. Outros vereadores seguiram o entendimento de Vilson, são eles Roberto Rangel (Podemos), Paim (Republicanos), Bibi Rossato (PSL), Tião Cornélio (Republicanos), mas o principal embate e discordância sobre o tema ocorreu entre os vereadores Adriana Guimarães e Roberto Rangel, justo eles que formaram aliança no início do mandato, mas que dá claros sinais de desgaste.
Coube ao experiente vereador Alexandre Manhães (Repubicanos) lembrar aos colegas o rito de votação em plenário, já que alguns parlamentares pareciam desconhecer a sequência e disposições para as atividades no plenário. Manhães explicou em detalhes o que pode ser votado em primeiro turno e o que não pode ser votado em segundo turno, alertando ao vereadores para não caírem nas tentações da politicagem.
Foi aí que o recorrente método secreto foi acionado pelo vereador Marcelo Nena (PSD), com a sessão suspensa os parlamentares foram para sala anexa para acalmarem seus ânimos, o que se negociou na sala? Nunca saberemos, mas a sessão foi retomada na mais perfeita harmonia.
O pedido de vista Vilson Jaguareté não prosperou em plenário, assim como dos outros colegas que tentaram adiar de qualquer forma a votação.
Após a reunião secreta os vereadores que inicialmente queriam analisar melhor o Projeto de Lei, acabaram votando favoravelmente a aprovação da matéria.
Isso abre uma janela de dúvidas quanto a real finalidade da ação inicialmente proposta pelos parlamentares.