O Presidente da Assembleia Legislativa Erick Musso (Republicanos), teve um encontro com a Procuradora Geral do MPES Luciana Andrade. Diversos assuntos em pauta, mas o atual momento da política e as fortes tensões na política do País também foram abordadas. Musso tem aberto diálogo com diversos setores da sociedade, religiosos, industrial, comercial, político, etc. Construindo um ambiente de equilíbrio o deputado tem se tornado uma referência política no ES.
Fogo no parquinho
Com vistas no processo eleitoral do ano que vem, o prefeito Dr. Coutinho (Cidadania) resolveu entrar em cena para tentar abrir caminho para o até aqui, possível candidato na “máquina”, seu vice-prefeito Beto Vieira (PP). Coutinho marcou um café com os vereadores. A questão é, aquele controle todo que o prefeito tem sobre o plenário, já que quase todos os vereadores devem certa obediência ao executivo, parece não surtir efeito se assunto for a disputa eleitoral de 22. Lula (DC) o fiel escudeiro e presidente da Câmara não abre mão de se lançar na disputa, assim como outros pares, até mesmo no próprio partido do prefeito não há consenso, já que dois vereadores colocam o nome à disposição Jean Pedrini e Etienne Coutinho. Claro que é comum muita gente colocar o nome neste momento para “valorizar o passe”. Mas muita água vai passar em baixo desta ponte até lá.
Marqueting
Manato pretende ser o candidato do palanque do presidente Bolsonaro aqui no ES. Mas essa semana anunciou uma estratégia para tentar avançar em outros segmentos da sociedade. Ele contratou um marqueteiro e pretende parecer menos “briguento”, cards nas redes sociais mais suaves, parecido com o plano traçado pelo agora falecido marqueteiro Duda Mendonça na primeira eleição de Lula à presidência. A verdade é que vai ser preciso aguardar as movimentações de Brasília, candidaturas a governos implica muita coisa, alianças nacionais e muitas vezes abrir mão de um estado em troca de apoio a eleição presidencial pode acontecer... Vai vendo.
Retrocesso
Apesar de rejeitar o “Distritão” na reforma eleitoral para 2022, os deputados federais em busca de manter seus “Feudos” onde fazem verdadeiras escadinhas com partidos menores, onde eleitores votam em “A” mas acabam elegendo “B”, aprovaram o retorno das famigeradas coligações. É tudo que precisa para tornar o processo eleitoral uma verdadeira confusão na mente da população. O modelo atual, sem coligações, pode até não ser o ideal, mas foi muito bem executado e trouxe mais clareza nas eleições municipais. Ninguém pegou carona, e ninguém votou em um partido “X” e recebeu no resultado o partido “Z”, o que é muito comum em coligações. O projeto foi encaminhado ao Senado e vai passar por dois turnos de votação. Ainda resta uma esperança.