Um dia no futuro, nossos filhos e netos, indubitavelmente nos questionarão assuntos referentes ao enfrentamento à atual pandemia. Certamente, munidos de experiências ruins e – de grosso modo – “boas”, contaremos aos nossos descendentes, todos os pontos chaves do combate profilático ao vírus, porém, mais que a experiência centrada na vivência, existe a readaptação, principalmente no que se refere a perdas humanas. Penso e logo idealizo que o mundo não será mais o mesmo de antes, obrigando-nos a nos adaptar a novas tendências e realidades, entre elas, as de cunhos sociais.
O vírus causador da pandemia deixará muitas consequências que vão de abalos psicológicos ao grande número de vitimas fatais em todo o mundo e não há como desvencilhar desse fato. Essa, provavelmente será a questão X da história, visto que, o grande quantitativo de óbitos até agora, ultrapassa a meio milhão em pouco mais de um ano.
Resumindo, cada ser humano – já morto ou vivo –, de forma automática, já faz parte dessa historia. Resta a nós, sobreviventes, tomarmos os devidos cuidados para sermos apenas parte passiva desta futura descrição, e um dia, nós mesmos termos a oportunidade de contarmos para as futuras gerações, como sobrevivemos a esse pandemônio que se alastrou rapidamente pelo Brasil e o mundo.