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Política Brasília

CPI do Óleo: Só 2 deputados capixabas assinaram criação

Os deputados Evair Melo (PP) e Da Vitória (Cidadania) disseram que não assinaram porque não foram procurados

20/11/2019 20h14 Atualizada há 5 anos
Por: Hudinho Martins Fonte: Agência Congresso
Deputados Amaro Neto e Felipe Rigoni na Câmara Federal
Deputados Amaro Neto e Felipe Rigoni na Câmara Federal

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vai autorizar a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito ( CPI ) do Óleo na próxima quarta-feira.

 

A intenção é investigar a origem do maior desastre ambiental do país que atingiu praias do Nordeste, Espírito Santo e deve chegar ao Rio de Janeiro. O óleo está a 200 km da divisa do ES com Rio.

 

Comitê carioca criado para monitorar petróleo quer prevenir efeitos, embora secretária do ambiente afirme que chegada do material é incerta. E se chegar, será em pequena quantidade.

Apresentada pelo deputado João Henrique Campos (PSB-PE) no fim de outubro, a comissão teve o apoio de 267 parlamentares, 96 a mais do que o número mínimo de assinaturas exigido pelo regimento da Câmara (171) para a instalação de CPIs.

 

Só Felipe Rigoni (PSB) e Amaro Neto (PRB) assinaram o pedido de CPI que teve 31 assinaturas rejeitadas porque não conferiam. E 34 repetidas.

Os deputados Evair Melo (PP) e Da Vitória (Cidadania) disseram que não assinaram porque não foram procurados. Segundo informaram suas assessorias, eles pretende integrar a CPI.

Hoje surgiu uma nova embarcação (foto) suspeita de derramar o óleo na cista brasileira.Em Alagoas o Laboratório da Ufal vai entregar informações sobre novo navio para o Senado.

 

Eles não acreditam que petroleiro Bouboulina seja o responsável pelo crime.

 

O navio suspeito tem uma tonelagem bruta duas vezes maior do que o Bouboulina , apontado pela Marinha e pela Polícia Federal (PF) como o responsável pelo derramamento de óleo.

Até agora, foram recolhidos mais de 6 mil toneladas de óleo nas praias, o que mostra o grande porte do navio responsável pelo incidente.

Os pesquisadores indicam que o crime ambiental foi cometido por um petroleiro que navegou entre a África do Sul e a costa norte da América do Sul com o aparelho que indica sua localização desligado, violando o direito marítimo internacional.

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