Começou no último final de semana, a disputa da Copa América 2021, no Brasil, e nos dias que antecederam os bastidores de sua transferência da Colômbia para cá, vimos alguns entraves críticos contrários à essa transferência, teoricamente, devido ao índice pandêmico existente no país, porém, algumas dessas contestações não batem. Explico!
Quando a bola voltou a rolar, ainda no Brasileirão do ano passado, desenvolvi algumas críticas em relação ao seu retorno, assim como critiquei também a volta da Libertadores e Copa do Brasil, porém, muitos sujeitos e instituições que hoje criticam a Copa América em virtude da pandemia, abraçam o retorno e continuidade do Brasileirão, Libertadores, Eliminatórias e demais campeonatos nacionais e internacionais (atuais edições), como se o vírus estivesse presente, exclusivamente na Copa América, mesmo seguindo os mesmos protocolos de saúde das demais competições.
A metodologia opositora puxada pela emissora dos Marinhos, não bate com a veracidade do real motivo de tamanhas críticas à disputa do campeonato continental. Mas em relação a tal emissora, até encontro uma explicação na hipocrisia estampada no seu jogo sujo, no qual, cogitava para si a concessão da transmissão, perdida para a emissora de Sílvio Santos, atual detentora, inclusive dos direitos da transmissão da Libertadores.
Depois de perder os direitos da exibição da Copa América, a Rede Globo - até então, detentora dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro -, se acha no direito de criticar a realização da Copa América no Brasil, escancaradamente, apenas porque esse campeonato não faz mais parte de sua grade de transmissão, mas para ela, a bola rolando no Brasileirão e Eliminatórias, é normal, pois fazem parte de sua grade de transmissão esportiva, como se a possível circulação viral respeitasse os campeonatos transmitidos por ela e agisse apenas na Copa América, transmitida pela rival, SBT.
É a Globo sendo Globo, sempre na base de sua hipocrisia e de seu jogo sujo.