O desmatamento da floresta Amazônica parece continuar avançando a passos largos. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - Inpe, até o dia 29 de abril desse ano, foram cerca de 580 km² de área desmatada.
É preciso, urgentemente, da colocação de uma frenagem ao problema, e penso que isso só acontecerá com a criação de políticas públicas ambientais e de fiscalização eficazes, que funcionem rigorosamente com praticidade. Outra ação que poderia auxiliar o combate ao desmatamento é a retomada do Fundo Amazônia, que de acordo com o jornalista Marcelo Canquerino (2021), está estagnada desde 2019.
Há quem diga que o desmatamento seja algo natural, sem qualquer necessidade de discussão, porém, vai muito além do que esse pensamento, visto que, seus reflexos causam notáveis impactos negativos à biodiversidade.
A exemplo disso, segundo a professora e bióloga Vanessa Sardinha, “O desmatamento também pode levar ao surgimento de doenças em uma população. Isso ocorre porque, ao desmatar, estamos destruindo o habitat de várias espécies, que passam a procurar abrigo e comida nas áreas habitadas pelo homem. Entre esses animais, podem ser encontrados vetores de doenças, como certos mosquitos.” Há de convir também que o desmatamento contribui para o aumento da extinção de animais e plantas nativas e a degradação da qualidade do solo e do ar.
Sem diálogo, intermediado pelas políticas públicas, é impossível uma resolução plausível. Portanto, se há estorvos políticos atrelados, atravessando e dificultando essa dinâmica, é preciso que haja amadurecimento das partes para diminuição do problema que tange a exploração errônea da floresta, que visa somente o capital, sem a mínima preocupação e respeito pela natureza e pela vida humana.