Em família

Parece que o prefeito Dr. Coutinho (Cidadania), não goza de plena confiança nem mesmo na sua casa, está gerando incômodo para algumas lideranças entre elas, secretários e vereadores, o fato de em todas as conversas onde a posição do prefeito é decisiva, ele é acompanhado por sua esposa a primeira dama D. Glória, ou sua filha a renomada advogada Jezala Coelho. É bom lembrar que D. Glória é servidora da Câmara por muitos anos, e foi cedida desde o começo do ano, com o salário pago pela Câmara para “acompanhar” as ações do marido. Já a filha, participa das conversas e articulações de forma voluntária, mas segundo apuramos, manda mais que muito secretário. Tudo para evitar que o médico meta os pés pelas mãos.

Tudo que eu mandar...

Foi aprovado na Câmara na sessão da última segunda-feira (26), um projeto que legaliza os terrenos doados pela prefeitura para diversas pessoas. A ideia parece justa, porém vereadores questionaram quem ou quais seriam exatamente os beneficiados com a nova medida, já que após a legalização, o terreno ou imóvel poderá inclusive ser vendido, ou em muitos casos já até foram vendidos. Uma parte dos vereadores até ensaiou uma resistência, mas a força do prefeito na Câmara foi maior. Sem nenhuma explicação ou justificativa, o executivo simplesmente atropelou a autoridade do legislativo que está se tornando mero carimbador de projetos. Apenas seis vereadores tiveram coragem para votar contra, são eles: Adriana Guimarães, Alexandre Manhães, Carlos André Paim ambos Republicanos, Léo Pereira (DEM), André Carlesso (PP), Roberto Rangel (Podemos). Já outros onze parlamentares, escolheram obedecer e não criar dificuldades para a administração colocar em prática seu plano.

Vai cobrar

O vereador de Ibiraçu Breno Lúcio (Cidadania), vai cobrar explicações da administração sobre a denúncia de favorecimento em processo seletivo da prefeitura. Além de Breno, outros parlamentares querem esclarecimentos a respeito do fato. Nas redes sociais, o que há de insatisfação com o tema não é pouco. A prefeitura garante que não há nada disso, e tudo é feito dentro da normalidade e legalidade.

Joguinho sujo

A CPI que foi instalada para apurar possíveis irregularidades no combate a pandemia do covid-19, não passa de um circo armado para palanque político visando dar voz a quem é contra o governo do presidente Bolsonaro. A mídia adora e a prova cabal disso, é o nome do relator escolhido para a missão, senador Renan Calheiros (MDB-AL), ele é pai de um dos investigados o governador de Alagoas Renan Filho. Aí eu te pergunto, onde estão os vorazes membros do STF tão atentos a meter a caneta em tanta coisa por aí. Fosse um filho de Bolsonaro a essa hora alguém já gritaria, “há um claro conflito de interesse”. Parece que neste caso dormem um sono profundo, e preferem usar a desculpa de que é uma questão “interna corporis” e não queremos interferir no outro poder. Sei...