O cão Baruck é o mais novo integrante da equipe da Delegacia Especializada em Narcóticos (Denarc) de Aracruz. Sua raça, pastor-belga-malinois, é conhecida pelo excelente trabalho como farejador. O recém-chegado K9 Baruck, de apenas 1 ano de idade, tem o nome de origem hebraica e significa “bem-aventurado”.
O cão está em treinamento, mas, na última semana, já mostrou excelente desempenho durante duas operações realizadas pela equipe da Denarc, com apreensões de drogas e detenção de suspeitos de tráfico.
De acordo com o dono do animal e também titular da Denarc de Aracruz, delegado André Jaretta, o cão participará das operações em repressão ao tráfico de drogas na região. “Na última quinta-feira (15), no bairro Santa Cruz, com o auxílio do K9 Baruck, a Denarc de Aracruz prendeu um suspeito de 32 anos e apreendeu três tabletes de maconha, um pino de cocaína e uma balança de precisão. Já na última sexta-feira (16), no bairro Coqueiral de Aracruz, foi detido um suspeito de 24 anos e apreendidos um tablete e três buchas de maconha, um tablete de cocaína, uma bucha de ‘haxixe’, oito unidades de ecstasy, uma balança de precisão e dinheiro em espécie”, detalhou Jaretta.
Os dois suspeitos, de 32 e 24 anos, foram conduzidos ao plantão da 13ª Delegacia Regional de Aracruz, onde foram autuados, em flagrante, por tráfico de drogas e, posteriormente, encaminhados para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Aracruz, ficando à disposição da Justiça.
O delegado André Jaretta conta que ter um cão sempre foi seu sonho, mas nunca tinha se arriscado com essa tarefa. “Quando fui coordenador da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), convivi com o cão Wookie, da raça pastor-belga-mallinois. Vendo o cão trabalhar, eu fui pegando amor pela força que ele trabalhava e vi ali que, além de ferramenta para auxiliar no meu trabalho diário, eu teria um parceiro, um amigo para todas as horas”, comentou Jaretta.
Após essa experiência, Jaretta procurou um canil de confiança em Linhares, que pertence a dois bombeiros militares, que indicaram um cão dentro de uma ninhada, que tinha um perfil dócil, companheiro e que, ao mesmo tempo, pudesse auxiliar no trabalho à frente da Denarc. “Eu peguei ele com 45 dias de vida e, desde então, ele fica na minha casa. Quase todos os dias, realizo um treino com ele, sob assessoria do policial civil e veterinário, Morgado, e dos dois bombeiros donos do canil, que desde que peguei o Baruck ele tem me auxiliado nas tarefas para que se torne um cão farejador”, conta o delegado, emocionado.
Jarreta disse que o jovem Baruck está quase pronto para atuar na detecção de entorpecentes, restando aprimorar e refinar algumas pequenas coisas. “Baruck é um cão fantástico, companheiro e superdócil. Estou muito feliz de ter um amigo desses ao meu lado e que, ao mesmo tempo, é meu companheiro de trabalho”, frisou o delegado.
Cães na Polícia Civil
O delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, explica que existe uma autorização legal para custear a alimentação de três cães, Spy, Wookie e o Zack. Os demais cães pertencem aos policiais, mas têm autorização para serem utilizados no ambiente de trabalho. “Estamos estudando a criação de um setor específico dessa metodologia de trabalho, que é o cão farejador, conhecido como K9”, disse Arruda.
Segundo o agente de polícia e veterinário, Jorge Morgado, em breve a Polícia Civil terá um novo integrante. Com o nascimento de uma nova ninhada do pastor-belga-mallinois Wookie, o policial pretende treinar um cão para futuramente substituí-lo. “Em breve, quero implementar um curso de cinotecnia, adestramento de cães, na Polícia Civil. O curso será realizado em parceria da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), com a Academia de Polícia Civil (Acadepol) do Espírito Santo”, informou Morgado.
Baruck - O mais novo da turma, de apenas 1 ano, da raça pastor-belga-mallinois, atua na Delegacia Especializada em Narcóticos (Denarc) de Aracruz como um cão de detecção de entorpecentes.