Aracruz é o único município capixaba com terras indígenas demarcadas e tradicionalmente ocupadas. São ao todo 12 aldeias habitadas pelos povos Tupinikim e Guarani, que resistem mantendo a cultura viva.
Atualmente a população indígena do município passa de 4 mil pessoas. As aldeias estão localizadas na região litorânea do município e às margens do Rio Piraquê-Açu - considerado o maior estuário do Espírito Santo e um dos mais representativos da América Latina.
Esta segunda-feira (19/04) é o dia que marca 521 anos de Resistência dos Povos Indígenas, importantes grupos étnicos que compõem o território brasileiro. “É uma data que celebramos a nossa existência, nossa contribuição ancestral na formação do país”, explica Maynõ Guarani, da aldeia Nova Esperança.
“Os povos indígenas de Aracruz têm uma importância histórica para Estado e até mesmo para o país. São povos que guardam saberes antigos, desde o artesanato às ervas medicinais. Por isso, a Prefeitura de Aracruz atua nesses lugares por meio de diversos setores, como educação, saúde e infraestrutura, sempre respeitando as especificidades culturais dos povos Tupinikim e Guarani”, disse o prefeito de Aracruz, Dr. Coutinho.
Pandemia: população indígena sendo imunizada
A primeira pessoa vacinada contra a Covid-19 em Aracruz foi uma índia Guarani, da Aldeia Piraquê-Açu, no dia 19 de janeiro: Dona Marilza da Silva, de 72 anos. Atualmente, a população indígena vacinadas com a primeira dose soma 2.638 pessoas, e 2.445 aldeados já receberam também a segunda dose da vacina.